Muito se fala em precisar mudar, mas como é feita a tomada de decisão?

Muito se fala em precisar mudar, mas como é feita a tomada de decisão?
Otimizzei | Publicado em

Muito se fala em precisar mudar, mas como é feita a tomada de decisão?

Todos os dias os administradores tomam muitas decisões, seja por meio da resolução de problemas, ou aproveitando estratégias que vão determinar o futuro de sua organização. Tomar uma decisão não é uma tarefa fácil, uma indecisão, muitas vezes, ocorre durante o processo e isso traz a complexidade de se optar por A ou B. Todo administrador sabe que a sua principal função na empresa é conseguir o equilíbrio nesse momento.


Em alguns casos, as decisões se tornam cada vez mais estratégicas e importantes. As decisões certas às vezes são perceptíveis, mas as decisões erradas são mais nítidas, pois impactam negativamente na vida da organização. No mundo dos negócios, tomar a decisão errada é um risco para todas as empresas, inclusive as bem sucedidas. Engana-se quem acredita que é limitada apenas às pequenas empresas ou aquelas que surgiram há pouco tempo.

 

Mas o que é uma decisão? 

 

Uma decisão é um processo de escolha de alternativas e possibilidades com o objetivo de resolver um problema ou aproveitar uma oportunidade. O conceito de tomada de decisão foi introduzido no campo da administração por Chester Bernard em seu livro “As funções do executivo”. Nos dias atuais, nosso cenário tecnológico permite a utilização de ferramentas que melhoram significativamente a probabilidade de acerto ou erro, bem como evidenciam alguns pontos que precisam ser melhorados. 

 

Diante disso, é fundamental que o administrador se capacite com as tecnologias existentes e possa conhecer a fundo as ferramentas desenvolvidas para seu ramo de atividade que permitem mitigar os riscos e aumentar os ganhos. Essas ferramentas basicamente exploram três possibilidades bem evidentes no ambiente de tomada de decisão. São elas: a certeza, o risco e a incerteza. 

 

A certeza é aquela situação na qual temos toda a informação necessária para tomar a decisão. Nesse momento, o administrador conhece todo seu objetivo e quais as finalidades daquilo que vem se propondo, por meio de informações claras e precisas e os possíveis resultados daquela ação.  No entanto, são pouquíssimas as decisões tomadas em um ambiente de completa certeza. Grande parte delas são tomadas em um ambiente onde os resultados não são obtidos, sem envolver riscos.

 

Diante disso, é o momento de falar sobre o risco. Risco é a situação que não é possível prever com certeza quais os resultados estão associados a cada possível decisão, mas há informação suficiente para estimar uma probabilidade de acontecer tal evento planejado. Essas probabilidades podem estar ligadas ao uso de ferramentas e softwares que trazem modelos matemáticos, baseados em experiências passadas ou ligadas à área, com base nessas informações e probabilidades. 

 

Por fim, trazemos as incertezas. São situações nas quais as alternativas e escolhas são imprecisas, ou seja, não se pode determinar o futuro previsível para aquele tipo de tomada de decisão, podemos caracterizar como movimentos aos quais não se tem controle do que pode vir acontecer ou pelo menos uma estimativa desse controle. Esse ponto faz com que a decisão possa ser, por exemplo, adiada ou até mesmo cancelada em ambientes de elevada incerteza. Opta-se pelo congelamento de uma possível medida até que o cenário melhore.

 

Aliado aos fatores acima, podemos trazer os tipos de decisões: decisões programadas, como o próprio nome já evidencia, há uma programação e uma análise de risco. Já as decisões não programadas são aquelas que surgem de imediato. Nesse ponto, é necessário soluções específicas para se resolver situações estruturadas e pouco frequentes, quando a informação é incompleta e ambígua. Tudo isso culmina no processo decisório.

 

Esse processo está ligado aos cinco fatores aos quais podemos evidenciar: a identificação da situação, diagnóstico da situação, desenvolvimento de alternativas, avaliação das alternativas, seleção, implementação, monitoramento e feedback. Esses cinco fatores permitem traçarmos uma matriz de prioridades, bem como uma matriz de possíveis resultados construindo o que chamamos de uma árvore de decisão.

 

Convém acrescentar que em todo processo decisivo, é importante o envolvimento de todos os membros da organização para garantir a eficácia das decisões organizacionais. São inúmeras as vantagens das decisões em grupo, mas uma delas, talvez a principal, é a coordenação de forças, no intuito de levar a cultura e os desafios da empresa a todos os membros que, juntos, podem atuar em benefício do crescimento da empresa.